terça-feira, 22 de setembro de 2009

Sensações

E se você estivesse diante de tantas cores que seus olhos desistissem de distingui-las? E se todo o empenho fosse em deixá-las livres para apresentar novos mundos?

se a música tomasse conta de você de tal forma que, sem perceber, você deixasse de ouvi-la e torna-se parte dela, se sua dança fosse o ritmo e melodia?
Se o seu corpo não fosse nada além daquilo que se movimento pelo espaço e que sente (e faz sentir) de forma tão intensa? (você já experimentou a ponta dos seus dedos levemente subindo pelo seu braço?)

E se você fosse capaz de se entregar às sensações, o que isso acarretaria? O que isto faria com o modo de pensar sua vida e suas prioridades?
Não se trata de escravizar-se pelo poder inebriante que as sensações podem nos 0ferecer. Trata-se de perceber as limitações inerentes à razão, incapaz de responder por estímulos sensoriais de forma tão profunda e significativa.

Saber é importante, mas não é tudo. Preciso, cada vez mais, descobrir sobre o sentir, entender o que dizem as sensações. Não haverá verdadeira revolução, nenhuma libertação sustentável ou felicidade plena que possa ser atingida, única e exclusivamente, por construções racionais que desconsiderem a grandeza de significado que é sentir.




(em busca constante da intensidade do sentir!)

2 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Nem precisa buscar a intensidade assim, ela existe nos mínimos detalhes, é só parar e perceber... e por mais que você não ache isso, você tá parado, só falta perceber. Beijo foda na testa!

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